quarta-feira, 4 de março de 2009

Modelos de Comunicação de Massas

Estes foram inseridos nos modelos de base cibernética devido ao facto dos meios de comunicação se basearem na retroacção como elemento regulador da sua boa aceitação por parte dos seus públicos.


Modelo Geral de Comunicação – Gerbner

Gerbner é o teórico de um modelo apresentado em 1956, este caracteriza-se pelo poder de apresentar formas diferentes em função do tipo de situação de comunicação que descreve.
Este modelo tem a vantagem de poder ser utilizado para variados fins, pode descrever a comunicação mista entre humanos e máquina bem como pode ser usado para diferenciar áreas de investigação e construção teórica.


Modelo da Comunicação de Massas de Schramm

No modelo deste teórico as mensagens são inúmeras mas idênticas, o emissor é colectivo, são ao mesmo tempo, o organismo e os mediadores que dele fazem parte. As operações de codificação, interpretação e descodificação existem e são obra de vários especialistas que utilizam fontes exteriores (por exemplo num jornal serão os despachos das agências, as informações recolhidas pelos jornalistas) e têm em conta a retroacção ou o feedback induzido (dando o mesmo exemplo do jornal, tal será observado pelas cartas dos leitores ou pelo numero de tiragem).



Modelo do Processo de Comunicação de Massas – Maletzke

Através deste modelo, Maletzke evidencia a extensão do processo de comunicação de massas com base nas suas implicações sociopsicológicas.
Maletzke no seu esquema apresenta alguns elementos já abordados anteriormente, Comunicador, Mensagem, Meio e Receptor, adicionando mais dois elementos que surgem entre o meio e o receptor. Um deles é a pressão ou constrangimento causado pelo meio, este teórico defende que o dia-a-dia do receptor é completamente influenciado pelas características, princípios e conteúdos do meio. O outro é a imagem que o receptor tem desse mesmo meio influencia a sua escolha relativamente aos conteúdos.

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